Bebida essa que está nas graças de toda gente. Onde se vai, ouve-se de pronto: 'Ei, amigo!, um maracujá, faz favor!'. Maracujá, todos sabem, tem propriedades medicinais. Ou seja, faz bem para a saúde. E, não sendo a fruta, suficiente para apaziguar intolerância, falta de educação, estresse e outras doenças da sociedade moderna, tanto faz se é da Rússia ou de Salinas, sendo da pura, o destilado aditiva, acalma, sereniza um coração atormentado, quando unido em matrimônio, em laço sagrado, ao maracujá. Não tem alarde. Ambos são dádivas da mãe natureza, um do pé e o outro do carvalho morto. Inegavelmente, co-irmãos pela vida a fora.
O que interessa é que, maracujá existem aos montes por aí. Mulheres bonitas também. Mas, nós casamos é com as que são fiéis. Assim como o bar, cujas paredes sabem de cór as marcas de nossos sapatos, são a nós, igualmente inseparáveis. E, me desculpe se firo terrivelmente um camarada que possa vir a discordar, mas em São Paulo, maracujá, maracujá no duro mesmo, é o no bar do Alemão e tenho dito!
Quem não crê, pode ir conferir, de paladar desarmado, qualquer dia da semana, exceto aos domingos, se o que falo é uma inverdade. Ou, os que gostam de misturar maracujá e tamborim - não dá dor de cabeça! - que o façam no dia 31/10, às 16h00, com o Terreiro Grande, nesse bar que já é patrimônio etílico da humanidade.
Rua Jarinu, 591 - Tatuapé - SP
Próximo à Pça Sílvio Romero
Abraços!
Renato Martins